IMPORTANTE: O ENCONTRO ESTÁ CANCELADO

É ruim. E é bom. Explicando:

Cancelamos porque nosso convidado Marcus Santos não poderá estar presente fisicamente nem a distância. É, ruim.

Um dos assuntos que ele ia compartilhar era sua experiência na implantação de duas usinas de energia solar em São Gabriel, no alto do rio Negro, na Amazônia, em 2019/20. As usinas foram construídas com a colaboração dos próprios indígenas para atender as necessidades da tribo.

Pois no início desta semana Marcus teve de voltar a Manaus. Ele recebeu uma mensagem de uma liderança indígena local informando que conseguiram recursos para dar continuidade ao projeto de instalação de placas fotovoltaicas em tribos no alto do Rio Negro. Neste momento ele já está se deslocando floresta adentro. É, muito bom!

Não temos tempo hábil para refazer a programação para o encontro deste mês. Mas, convenhamos, além de lamentar também é possível comemorar o cancelamento deste encontro no Rio. Pois está em curso outro encontro na floresta amazônica.

Vamos trabalhar para o encontro de julho.

O RiO é + quando sabemos seguir o curso da vida.

 

SOBRE O ENCONTRO PREVISTO PARA JUNHO

Vamos tacar vida no planeta usando a melhor energia do Rio?

A campanha RIO+ | Vamos tacar vida no planeta! vai começar a olhar, no seu terceiro encontro, para a melhor energia na cidade do Rio de Janeiro.

Segundo o estudo “Vulnerabilidades do setor elétrico brasileiro frente à crise climática global e propostas de adaptação”, lançado recentemente pela Coalizão Energia Limpa, o Brasil ainda não tem uma política ajustada para enfrentar os impactos da mudança climática sobre seu sistema elétrico.

O que isso significa na prática?

O planejamento elétrico nacional está contando com um volume de chuvas representado pelo histórico de precipitação que pode não ocorrer. Isso pode gerar racionamento, aumento do preço da energia, soluções alternativas emergenciais que poluem a matriz energética e até apagão. Isso não é alarmismo. Na crise hídrica de 2021 já experimentamos um quadro assim.

Ok, ainda não há planejamento nacional. Então, o que podemos fazer?

Bem, primeiro vamos começar a entender que o Rio de Janeiro tem condições de fazer diferente e fazer diferença no campo da geração e distribuição de energia. A cidade e o Estado são fortes candidatos a adotar em larga escala uma matriz energética limpa.

No dia 24 de junho Marcus Santos será o convidado para ajudar a tacar vida no planeta com a melhor energia do Rio. Ele vai falar do potencial da cidade e do Estado para adoção de energias limpas com as fontes fotovoltaica, biogás e hidrogênio verde.

Marcus vai contar sua experiência na implantação de duas usinas de energia solar em São Gabriel, no alto do rio Negro, na Amazônia, em 2019/20. As usinas foram construídas com a colaboração dos próprios indígenas para atender as necessidades da tribo.

Marcus está trabalhando em um projeto para levar energia solar para outra aldeia indígena, desta vez em Angra dos Reis (RJ).

Ele vai compartilhar informações que nos mostram como a população carioca pode contribuir para autosuficiência energética local com a disseminação de placas fotovoltaicas.

Por outro lado, a geração de gases de efeito estufa de lixões e de aterros sanitários é uma das principais fontes de contribuição para o aquecimento da atmosfera em nossa cidade. Diante do quadro em que vivemos, aproveitar esse resíduo para gerar energia na forma de biogás parece ser um bom critério, por exemplo, para buscarmos candidaturas políticas atentas para essa necessidade.

Esse produto serve como alternativa sustentável ao diesel e ao GNV em veículos, além de poder substituir o gás liquefeito de petróleo (GLP) e o gás natural em residências e indústrias.

O carioca avançando nessa direção – seja por iniciativa própria, seja pressão por políticas públicas que busquem esses objetivos – pode aliviar a ansiedade e a crise com a possível escalada da conta de luz e com o risco de apagão. E ainda iríamos inspirar muita gente no mundo pois iríamos colaborar para o alcance de duas das três metas do Objetivo de Desenvolvimento Sustentável 7 – “Assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia para todas e todos”:

 

  • 7.1 Até 2030, assegurar o acesso universal, confiável, moderno e a preços acessíveis a serviços de energia
  • 7.2 Até 2030, aumentar substancialmente a participação de energias renováveis na matriz energética global

 

Vamos abrir o encontro às 17:30 no sábado com uma sessão de meditação guiada por Marcus Mannarino, idealizador da Sangha Urbana.

E após a apresentação de Marcus Santos, Sther Raiz vai nos oferecer um kirtan. Para quem não conhece, kirtan é um processo milenar através do qual trabalhamos nossa espiritualidade por meio do cantar.

 

Espiritualidade é consciência e conexão

A espiritualidade não é, necessariamente, uma orientação religiosa no sentido de alinhar o indivíduo a alguma tradição específica. A espiritualidade está na conexão do indivíduo, na sua percepção de ser maior e de fazer parte. São várias as conexões. Conexão consigo mesmo, com a natureza, com o coletivo, com o universo.

A meditação e a música são portas que abrimos para restabelecer nossa conexão. E quanto mais abrimos essas portas, mais conectados estamos.

O Rio é mais com os cariocas mais conectados. Mais conectados somos capazes de construir uma sólida autoimagem positiva. Mais conectados podemos lidar melhor com nossos pensamentos, emoções e desejos. Mais conectados podemos construir uma visão de qualidade de vida apoiada em senso de responsabilidade e em agir com valores de respeito e justiça. Podemos cantar, ser felizes e fazer tudo que tem de ser feito!

Vamos usar nossa melhor energia para tacar vida no planeta!

Rio+ | Vamos tacar vida no planeta! é uma campanha idealizada e realizada pela Sangha Urbana – hostel, yoga & meditação com apoio do Climate Reality Project Brasil e do visit.rio e organização dos Líderes da Realidade Climática -RJ.

Este será o terceiro encontro de nossa campanha. Já falamos sobre educação ambiental nas escolas municipais e sobre a exuberância da Mata Atlântica na Reserva Biológica do Tinguá.

 

Vamos construir e vivenciar uma transformação maior a cada encontro

A mudança climática já é tratada como emergência climática. Prognósticos científicos que vêm se acumulando nas últimas décadas se confirmam em eventos climáticos extremos que já se repetem com intensidade e frequência cada vez maiores por todo o planeta.

Ainda que decisões globais de mudanças consistentes estejam incompreensivelmente atrasadas, há soluções tecnológicas disponíveis com potencial para encaminhar mudanças de matriz energética e de redução do aquecimento global eficazes e eficientes.

Entendemos, contudo, que a mudança necessária começa na consciência do indivíduo.

As mudanças que nosso tempo exige de nós começam antes dos níveis governamentais e empresariais. Elas começam na dimensão interior de cada indivíduo. São da ordem de consciência mais profunda. Encontramos eco para essa nossa abordagem em uma iniciativa lançada em 2015 por um grupo de pesquisadores suecos que desenvolveu os Inner Development Goals (IDG), ou objetivos de desenvolvimento interior. Eles estruturam a proposta em torno de 5 dimensões de habilidades e capacidades individuais necessárias para caminhar rumo ao desenvolvimento sustentável.

Destacam, assim, a necessidade de desenvolvermos uma relação mais valiosa conosco e com a coletividade. Além de habilidades cognitivas e sociais.

Temos tudo nas mãos, então. A oportunidade, no Rio de Janeiro, de nos posicionarmos como referência no alcance das metas dos ODS. Isso em si já é um objetivo forte e lindo. Pode proporcionar à nossa cidade uma nova realidade em termos de justiça social, preservação ambiental, distribuição de renda e qualidade de vida.

E podemos fazer isso de maneira consistente, como consequência de um caminhar mais seguro, de uma presença mais atenta, de uma consciência mais amorosa em relação à bênção que é a vida.

Vamos construir e vivenciar essa transformação a cada encontro. Abertos ao mergulho em nós mesmos, nas informações, nos contatos que faremos a cada encontro. Vamos nos preparar para agir individualmente e em conjunto.

O turismo e o cuidado com o meio ambiente podem transformar a realidade social, ambiental e econômica do Rio de Janeiro. Yoga pode dar o suporte.

Mãos à obra! Vem nessa sangha com a gente.

Rio+ | Vamos tacar vida no planeta
Uma campanha Sangha Urbana e Climate Reality Project Brasil e visit.rio
Programação:
  • 17h chegada a partir de 17h
    17:30 meditação ATENÇÃO: a meditação começa pontualmente às 17:30. Chegue antes.
    18:h apresentação Marcus Santos
    18:30h – 18:45 intervalo
    18:50 apresentação de Sther Raiz
    19:20 encerramento
Serviço:
  • local: Sangha Urbana
    endereço: Rua Candelária 106 – Centro – Rio de Janeiro – próximo à estação VLT São Bento
    data: 24/06/2023
    horário: 17h
    inscrições gratuitas: vagas limitadas!  https://forms.gle/yEWcebXC8X3LA4A48
Sobre Marcus Santos
Presidente da COOPENERGIA BRASIL, conselheiro da câmara técnica de Cooperativas de Geração Distribuída do RJ pela Organização de Cooperativas Brasileiras (OCB-RJ), coordenador do Grupo da Confederação Alemã de Cooperativas, Líder do Movimento Solar Livre (MSL) Rio, Líder Climático Núcleo RJ, palestrante projeto escola Greenpeace, administrador e gestor de projetos em energias renováveis, especialista em segurança do trabalho.
Sobre Sther Raiz
Sther Raiz, professora de Vinyasa Bhakti e Yoga Kids, estudante dos saberes ancestrais das medicinas das florestas, apaixonada por música e mais conhecida como “A mensageira do Amor”.
Sobre Marcus Mannarino
Carioca, rubro-negro, amante do mar e da montanha. Companheiro e namorado da Daniela e pai do Luca. Comunicólogo pela Facha (1994) com monografia de graduação premiada em categoria nacional de livro-reportagem no II Expocom/1995, evento da Intercom. Mestre em Ciência da Informação pelo IBICT/UFRJ (1998) com dissertação de mestrado editada como livro pela EdiPUC-RS em 2000. MBA em Marketing pelo IAG/PUC-Rio (2006). Empreendedor na área da Cultura com a distribuidora de curtas-metragem Curta o Curta de 2005 a 2013. Profissional formado em 30 anos de ambiente corporativo, +20 deles na organização social RNP (1998 a 2019), rede acadêmica brasileira e berço da internet no Brasil. Meditante há 30 anos, praticante de yoga há 20 anos, com dois cursos de formação (Saraswati Yoga Studio/2012 e Simplesmente Yoga/2013) e estudante de Vedanta há 6 anos no Vidya Mandir. Instrutor de meditação. Após completar cinquenta anos, se tornou pai, retomou o empreendedorismo e se lançou no ativismo, alinhando propósito de vida com energia profissional. Criou a Sangha Urbana – hostel, yoga e meditação e é integrante voluntário voluntário da rede Climate Reality Project Brasil.
Sobre Sangha Urbana
Sangha Urbana é uma marca carioca de qualidade de vida e bem estar a partir de uma perspectiva de autoconhecimento e sustentabilidade. Ela está apoiada na operação de um hostel e de um estúdio de yoga e meditação num lindo prédio de 1927, patrimônio histórico da cidade, no coração do Centro do Rio de Janeiro. Desenvolve um conceito único e inovador de self hostel urbano, um local onde os hóspedes encontram qualidade de repouso e revitalização. Prêmio de Avaliação em 2022 e em 2023 do Booking.com. Organiza retiros urbanos que unem yoga e meio ambiente. Promove cursos presenciais e a distância sobre Vedanta. Promove a Agenda 2030 da ONU. O espaço favorece o encontro e intercâmbio entre turistas e cariocas que buscam equilíbrio e paz de espírito para viver a vida com discernimento, saúde e leveza. A Sangha Urbana é associada ao RIO CVB.
Sobre Climate Reality Project
O Climate Reality Project é uma organização global fundada em 2006 pelo ganhador do Prêmio Nobel e ex-vice-presidente dos Estados Unidos da América, Al Gore, e tem como missão catalisar uma solução para a crise climática, tornando a ação urgente uma necessidade em todos os níveis da sociedade. Por isso recruta, treina e mobiliza pessoas para se tornarem ativistas poderosos, providenciando as habilidades, campanhas e recursos para demandar ações climáticas ambiciosas e políticas de alto nível que aceleram uma justa transição para uma economia de baixo carbono. A rede do Climate Reality Project é formada por mais de 45.000 Líderes da Realidade Climática em mais de 190 países ao redor do mundo.
Sobre Climate Reality Project Brasil
O Climate Reality Project Brasil – Filial Descarbonária tem como missão provocar mudanças quanto à descarbonização da economia brasileira conclamando seus mais de 3.900 líderes à ação, aumentando a ambição da ação climática em todos os níveis, e oferecendo oportunidades de aprendizado contínuo em abordagens e soluções para a crise climática.
Sobre visit.rio
O Rio Convention & Visitors Bureau (RIO CVB), que promove a marca visit.rio, é uma fundação privada reconhecida como entidade de utilidade pública, sem fins lucrativos. Ele trabalha para estimular e incrementar o fluxo e permanência de turistas na cidade, de qualquer natureza, bem como atrair a realização de congressos e eventos, nacionais e internacionais, principalmente os de natureza técnica, científica, cultural e esportiva, com foco no fomento da economia local, de forma a garantir o incremento dos negócios de todos os associados – empresas do setor de turismo local.