Educação climática está chegando nas escolas do Rio
Rio+ |Vamos tacar vida no planeta!

 

A campanha Rio+ | Vamos tacar vida no planeta chega com a potência de uma semente. Seu lançamento terá como tema educação. Essa que a gente planta sem a expectativa de ver os frutos. Mas faz porque sabe que eles virão.

Este tema é, além de uma escolha, uma declaração de princípios. Entendemos que a reconciliação do carioca com o clima passa por dois processos: autoconhecimento e educação.

Você sabe que estamos em vias de começar a ter educação climática nas escolas da rede pública do Rio?

Tem noção da potência dessa semente que está sendo plantada no Rio?

Veja, pesquisa divulgada em 5 de novembro de 2021 pela Organização das Nações Unidas revela que apenas 53% dos currículos educacionais de 100 países mencionam as mudanças climáticas. Quando o fazem, é algo superficial. Além disso, a ONU informou que somente 40% dos 58 mil professores entrevistados se sentem confiantes para ensinar sobre a gravidade do tema, e 1/3 diz ter segurança para explicar os impactos das mudanças climáticas nas regiões onde vivem.

Vamos fazer diferença nessas estatísticas a partir do Rio de Janeiro, então.

No dia 8 de abril Daniel Pontes vai contar pra gente a história e os planos para implementação da Lei Municipal de Educação Climática nas escolas municipais do Rio de Janeiro.

O projeto de lei nº 934/2021 foi apresentado pelo vereador William Siri do PSOL com elaboração apoiada pela consultoria jurídica do Climate Reality Project Brasil. A lei prevê a inclusão da temática de Educação Climática no programa de ensino das escolas da rede pública do Município como conteúdo transversal multidisciplinar, nas diversas disciplinas que compõem a grade curricular.

O projeto foi aprovado no segundo semestre de 2022 com quase unanimidade.

O foco do trabalho, agora, está na elaboração de uma estratégia de implementação sem criar novas despesas para o Poder Executivo. A ideia passa pela capacitação com o Mural do Clima de toda a linha hierárquica de servidores desde a Secretaria Municipal de Educação até os professores antes de chegar aos alunos. Uma estratégia que visa a sensibilização e o envolvimento de todo o corpo de servidores.

É a história de uma ideia que vale a pena conhecer pois é objetiva e consequente e, também, por estar impregnada pela ação de jovens no Rio e no mundo. A inclusão de educação climática em instituições de ensino era uma demanda de jovens na COP26 (2021) em Glasgow, Reino Unido.

Você sabia que o Brasil já possui metas e indicadores baseados nos ODS mas adaptados pelo IPEA para nossa realidade?

O Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS) número 4 é todo dedicado à educação.

Temos metas e indicadores adaptados ao Brasil para todas as metas do ODS 4 Educação de Qualidade.
Mas suas metas são mais associadas à universalidade e à qualidade da educação. Como por exemplo a meta Brasileira 4.1 – Até 2030, garantir que todas as meninas e meninos completem o ensino fundamental e médio, equitativo e de qualidade, na idade adequada, assegurando a oferta gratuita na rede pública e que conduza a resultados de aprendizagem satisfatórios e relevantes.

Podemos identificar na história que Daniel vai nos contar, contudo, relação mais específica com a meta 4.7 – Até 2030, garantir que todos os alunos adquiram conhecimentos e habilidades necessárias para promover o desenvolvimento sustentável, inclusive, entre outros, por meio da educação para o desenvolvimento sustentável e estilos de vida sustentáveis, direitos humanos, igualdade de gênero, promoção de uma cultura de paz e não violência, cidadania global e valorização da diversidade cultural e da contribuição da cultura para o desenvolvimento sustentável.

Vamos, então, fazer diferença no alcance da meta 4.7 do ODS 4 a partir do Rio de Janeiro.

A proposta da campanha RIO+ | Vamos tacar vida no planeta é criar um ambiente na cidade do Rio de Janeiro propício para os cariocas se informarem e se sensibilizarem com as várias dimensões do combate à mudança climática na cidade enquanto se encontram presencialmente, criam relacionamentos e se abrem à mudança mais profunda em vivências de maior conscientização.

Entendemos que a mudança que nosso tempo demanda de nós começa no indivíduo, em um discernimento mais objetivo de sua relação com a vida para, a partir daí, melhorar a qualidade de sua relação consigo mesmo, com o coletivo e com o meio ambiente.

Teremos um dos encontros dedicado a falar sobre essa abordagem. E vamos trabalhar esse entendimento no nível da vivência que a meditação e a celebração ao final dos encontros, vibrando com música, vão nos proporcionar.

No dia 8 de abril, Marcus Mannarino vai conduzir uma sessão de meditação guiada na abertura do evento, antes da apresentação do Daniel Pontes.

Após a apresentação do Daniel, Ricardo Vasconcelos vai preencher o salão com energia. Mas não será em clima de celebração. Será uma imersão sonora.

Segundo Ricardo, assim como há harmonia na música, existe a possibilidade harmônica entre a atitude humana e o ambiente ao seu redor, tanto na esfera social quanto ambiental.

Ricardo entende que se tornou comum a expressão humana existir em desarmonia como uma escolha deliberada. Para ele, o som, a música, a escolha de sons que nos elevam de alguma maneira pode transformar o indivíduo. E com a transformação do indivíduo, a tendência é o coletivo ser modificado. E aí podemos pensar numa transformação mais ampla sobre o ambiente ao redor.

A campanha Rio+ | Vamos tacar vida no planeta será lançada, neste dia, apresentando uma ação local em curso para levar educação climática para as novas gerações. Para que possamos, nós cariocas, tomar conhecimento, refletir e nos aminar.

A mudança climática já é tratada como emergência climática. Prognósticos científicos que vêm se acumulando há algumas décadas se confirmam em eventos climáticos extremos que já se repetem com intensidade e frequência cada vez maiores por todo o planeta.

Ainda que decisões globais de mudanças consistentes estejam incompreensivelmente atrasadas, sabemos que há caminhos para contornar o pior.

Há soluções tecnológicas disponíveis com potencial para encaminhar mudanças de matriz energética e de redução do aquecimento global eficazes e eficientes.

De nossa parte entendemos, adicionalmente, que as mudanças que nosso tempo exige de nós começam além dos níveis governamentais e empresariais. Elas começam no interior de cada indivíduo. São da ordem de consciência mais profunda.

Encontramos eco para essa nossa abordagem em uma iniciativa lançada em 2015 por um grupo de pesquisadores suecos que desenvolveu os Inner Development Goals (IDG), ou objetivos de desenvolvimento interior. Eles estruturam a proposta em torno de 5 dimensões de habilidades e capacidades individuais necessárias para caminhar rumo ao desenvolvimento sustentável.

Destacam, assim, a necessidade de desenvolvermos uma relação mais valiosa conosco e com a coletividade. Além de habilidades cognitivas e sociais.

Temos tudo nas mãos, então. A oportunidade, no Rio de Janeiro, de nos posicionarmos como referência no alcance das metas dos ODS. Isso em si já é um objetivo lindo. Pode proporcionar à nossa cidade uma nova realidade em termos de justiça social, preservação ambiental, distribuição de renda e qualidade de vida.

E podemos fazer isso de maneira leve, como consequência de um caminhar mais seguro, de uma presença mais atenta, de uma consciência mais amorosa em relação à bênção que é a vida.

Vamos vivenciar essa transformação a cada encontro. Abertos ao mergulho em nós mesmos, nas informações, nos contatos que faremos a cada encontro. Vamos nos preparar para agir individualmente e em conjunto.

Turismo e o cuidado com o meio ambiente podem transformar a realidade social, ambiental e econômica do Rio de Janeiro. Yoga pode dar o suporte.

Com você o Rio é +! Vem fazer parte dessa sangha urbana carioca que vai tacar vida no planeta!

 

Rio+ | Vamos tacar vida no planeta
Uma campanha Sangha Urbana e Climate Reality Project Brasil
Programação:
  • 8:30: chegada
    9h meditação
    9:20 apresentação Daniel Pontes
    10:20 – 10:35 intervalo
    10:40 apresentação de Ricardo Vasconcelos
    11:40 encerramento
Serviço:
  • local: Sangha Urbana
    endereço: Rua Candelária 106 – Centro – Rio de Janeiro – próximo à estação VLT São Bento
    data: 8/04/2023
    horário: 8:30h
    inscrições gratuitas: vagas limitadas!  https://forms.gle/yEWcebXC8X3LA4A48
Sobre Daniel Pontes
Filho de trabalhadores da Cultura, formando em Direito na UFRJ e egresso do movimento estudantil, Daniel Pontes foi diretor de seu Centro Acadêmico (Centro Acadêmico Cândido de Oliveira) e hoje é presidente da Juventude do Partido Verde e Conselheiro Municipal de Juventude do Rio de Janeiro, eleito pela sociedade civil. É também vice-presidente e fundador do Projeto Servir, projeto destinado ao atendimento de pessoas em situação de rua, criado durante a pandemia. Ambientalista desde criança, Daniel é liderança climática formado pelo Climate Reality Project, onde atuou posteriormente como mentor, e possui atuação política nas áreas de Meio Ambiente e Clima, Juventude e Cultura.
Sobre Ricardo Vasconcelos
Ricardo Vasconcelos, baterista, percussionista e terapeuta Soundhealing, iniciado pelo francês Pierre Stocker da academia Soundfullness Education. Crê no poder e na beleza do som como ferramenta de reconexão. Atua na ambientação sonora nas práticas de yoga, aplicando a técnica “Soundhealing” coletiva e individualmente, promovendo estados de consciência despertos e relaxados em consonância com a guiagem proposta.
Sobre Marcus Mannarino
Carioca, rubro-negro, amante do mar e da montanha. Companheiro e namorado da Daniela e pai do Luca. Comunicólogo pela Facha (1994) com monografia de graduação premiada em categoria nacional de livro-reportagem no II Expocom/1995, evento da Intercom. Mestre em Ciência da Informação pelo IBICT/UFRJ (1998) com dissertação de mestrado editada como livro pela EdiPUC-RS em 2000. MBA em Marketing pelo IAG/PUC-Rio (2006). Empreendedor na área da Cultura com a distribuidora de curtas-metragem Curta o Curta de 2005 a 2013. Profissional formado em 30 anos de ambiente corporativo, +20 deles na organização social RNP (1998 a 2019), rede acadêmica brasileira e berço da internet no Brasil. Meditante há 30 anos, praticante de yoga há 20 anos, com dois cursos de formação (Saraswati Yoga Studio/2012 e Simplesmente Yoga/2013) e estudante de Vedanta há 6 anos no Vidya Mandir. Instrutor de meditação. Após completar cinquenta anos, se tornou pai, retomou o empreendedorismo e se lançou no ativismo, alinhando propósito de vida com energia profissional. Criou a Sangha Urbana – hostel, yoga e meditação e é integrante voluntário voluntário da rede Climate Reality Project Brasil.
Sobre Sangha Urbana
Sangha Urbana é uma marca carioca de qualidade de vida e bem estar a partir de uma perspectiva de autoconhecimento e sustentabilidade. Ela está apoiada na operação de um hostel e de um estúdio de yoga e meditação num lindo prédio de 1927, patrimônio histórico da cidade, no coração do Centro do Rio de Janeiro. Desenvolve um conceito único e inovador de self hostel urbano, um local onde os hóspedes encontram qualidade de repouso e revitalização. Prêmio de Avaliação em 2022 e em 2023 do Booking.com. Organiza retiros urbanos que unem yoga e meio ambiente. Promove cursos presenciais e a distância sobre Vedanta. Promove a Agenda 2030 da ONU. O espaço favorece o encontro e intercâmbio entre turistas e cariocas que buscam equilíbrio e paz de espírito para viver a vida com discernimento, saúde e leveza.
Sobre Climate Reality Project
O Climate Reality Project é uma organização global fundada em 2006 pelo ganhador do Prêmio Nobel e ex-vice-presidente dos Estados Unidos da América, Al Gore, e tem como missão catalisar uma solução para a crise climática, tornando a ação urgente uma necessidade em todos os níveis da sociedade. Por isso recruta, treina e mobiliza pessoas para se tornarem ativistas poderosos, providenciando as habilidades, campanhas e recursos para demandar ações climáticas ambiciosas e políticas de alto nível que aceleram uma justa transição para uma economia de baixo carbono. A rede do Climate Reality Project é formada por mais de 45.000 Líderes da Realidade Climática em mais de 190 países ao redor do mundo.
Sobre Climate Reality Project Brasil
O Climate Reality Project Brasil – Filial Descarbonária tem como missão provocar mudanças quanto à descarbonização da economia brasileira conclamando seus mais de 3.900 líderes à ação, aumentando a ambição da ação climática em todos os níveis, e oferecendo oportunidades de aprendizado contínuo em abordagens e soluções para a crise climática.